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segunda-feira, 1 de abril de 2013

Piadinha de primeiro de Abril

A Google fez uma (bem produzida) piada de 1o de abril, tirando um sarro do Windows Blue (próxima atualização do Windows 8), que deve estrear em breve. Com vocês, o Gmail Blue. Alegre

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Tizen

No último post falei sobre um sistema operacional para dispositivos móveis que pretende brigar por um lugar ao sol, o FirefoxOS. Nessa linha, uma outra aposta seria o Tizen, a união do MeeGo e do Bada.

Nokia e Intel trabalhavam no MeeGo – um sistema operacional (realmente) opensource que poderia substituir o Symbian – desde fevereiro de 2010. Mais de um ano depois, com o sistema operacional já na versão 1.2, foi usado no Nokia N9, mas logo depois colocado para escanteio, por questões estratégicas. A Nokia criou parceria com a Microsoft para adoção do Windows Phone e o MeeGo saiu dos planos da empresa.

No ano passado (2012), um grupo de empresas, incluindo a Intel e a Samsung, resolveu pegar o MeeGo e dar prosseguimento à ideia, relançando-o com nome Tizen. Semelhante ao anterior, ele tem seu alvo em smartphones, tablets, notebooks e smart TVs.

O projeto continua sendo hospedado pela The Linux Foundation e no momento em que escrevo se encontra na versão 2.0 Alpha, lançada em setembro passado. Ele possui uma Web API baseada no HTML5 e com bom suporte a OpenGL ES.

Na última Consumer Electronic Show, as empresas se posicionaram em relação ao projeto e seu mercado. Assim como o FirefoxOS, o Tizen – num primeiro momento – visará atender celulares de custo mais baixo (como smartphones mais simples).

O grupo espera não cometer os mesmos erros do MeeGo e acelerar seu desenvolvimento, para não perder mercado. E para ganhar ainda mais terreno, pretende se unir, ao Bada (foto abaixo), que em 2011 tinha 2% do mercado de celulares (mais que o Windows Phone).

Bada

Há quem diga que o projeto é só barganha para empresas como a Samsung se protegerem da atual hegemonia da Google, mas não representaria uma real ameaça, uma vez que as empresas continuariam adotando o Android como primeira opção. Resta esperar pra ver…

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

FirefoxOS

Esse eu não adicionei na minha lista de Coisas que devem bombar em 2013, mas acho que futuramente ele poderá estar em muitos celulares e tablets que vemos por aí, concorrendo com o Android. Difícil acontecer? Também acho, olhando o cenário atual, mas há alguns bons motivos pra que isso aconteça.

Em 2011, o diretor de pesquisas da Mozilla Corporation, Andreas Gal, anunciou o projeto Boot to Gecko (pra quem não conhece, o Gecko é o renderizador de páginas usado pelo  navegador Firefox). A ideia básica do projeto é a de construir um sistema operacional realmente livre, baseado em padrões abertos da web, como o HTML5 e o JavaScript. O projeto foi rebatizado em 2012 como FirefoxOS.

firefox_os_screenshots

Tá, mas o Android não é opensource? Sim e não. Você pode baixar o código, compilá-lo em sua máquina, mas não pode gerar novas versões “oficiais” sem a liberação de sua mantenedora, a Google. Isso é bom por um lado, pois impede a explosão de versões, como acontece no Linux, e dá mais segurança aos fabricantes de celulares para construir hardwares compatíveis, mas é ruim por outro, pois o controle do sistema operacional não é da comunidade, o que prende o produto às políticas e estratégias da empresa, que não são necessariamente a dos desenvolvedores. Você pode ler mais sobre essa discussão aqui, aqui e aqui.

Os outros players do mercado são o iOS (Apple), o Windows Phone (Microsoft) e (ainda) o Blackberry, e, como você sabe, eles são totalmente fechados. Mas não é a questão “ser aberto” ou “ser fechado” que realmente importa. O problema maior talvez seja que os desenvolvedores de aplicativos para dispositivos móveis tenham que criar versões diferentes para cada sistema operacional com que queiram trabalhar, porque suas APIs são bem diferentes.

Talvez o mais importante do FirefoxOS é o uso de uma WebAPI, em que a comunicação entre o SO e a aplicação é realizada através de HTTP, deixando a aplicação desacoplada dos detalhes do SO. Você envia a requisição via GET ou POST e recebe a resposta como XML ou JSON, o que é extremamente comum hoje para quem desenvolve aplicações web. Além de ser natural para muitos desenvolvedores, diminuindo a curva de aprendizado em comparação à outras APIs, reduz o custo de investimento da empresa, tanto na contratação de funcionários fortemente especializados, como em treinamento, uma vez que esses padrões abertos (HTML, CSS, JavaScript, JSON, XML, etc.) já estão bem difundidos.

Será bastante difícil que o FirefoxOS cresça tão rápido como foi com o Android e, ainda assim, ameace sua hegemonia atual. Muita gente já investiu nessa plataforma e não quer jogar fora o que gastou. Mas pode ser que comecem a considerar o FirefoxOS como uma opção interessante, de baixo investimento e possível bom retorno. Para isso, é preciso o apoio – e investimento – dos fabricantes (como já fez a Qualcomm e a Deutsche Telekom e está fazendo a Telefónica), ganhar visibilidade (o que está acontecendo, em vista de sua participação nas grandes eventos da área, como a Mobile World Congress) e mostrar seus benefícios frente aos concorrentes. Nesse último item, entra a web como plataforma.

The web is the plataform

A ideia de “web como plataforma” pode consagrar frameworks como o PhoneGap para a construção de aplicações que rodem nos diversos SOs e pode acabar com os problemas de criar aplicações diferentes para cada sistema operacional.

Se a web se tornar o padrão para dispositivos móveis, criar aplicações usando o Android SDK, o Windows Phone SDK, o iOS SDK, ou qualquer outro, será coisa do passado.

E com todos os recursos do HTML5, CSS3 e do JavaScript (ECMA Script 5, vindo a versão 6 por aí…), é possível que isso acabe acontecendo.

Enfim, mesmo que o FirefoxOS não emplaque, a ideia de ter a web como o padrão para construção de aplicações faz cada vez mais sentido.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

20 anos do GNU/Linux

Faz 20 anos que Linus Benedict Torvalds, despretensiosamente, criou o núcleo de um sistema operacional compatível com MINIX para rodar num Intel 80386 e o juntou com as ferramentas (também opensource) criadas pela GNU.

O que começou em 1991 só por diversão, tornou-se o S.O. mais usado em supercomputadores no mundo, e está começando a tomar conta do telefones celulares (vide Android e MeeGo). É verdade que caminha a passos lentos no mundo do desktop, mas o sistema tem hoje distribuições tão (ou mais) fáceis de usar que Windows e MacOS. Pena que muitas pessoas ainda não “descobriram” o GNU/Linux ou ainda tem certa resistência a mudanças. Mas aos poucos o pinguim vai tendo seu espaço, através dos grandes fabricantes que oferecem o sistema como alternativa gratuita em desktops, notebooks e netbooks, embutidos em televisores e aparelhos multimídia, em celulares e outros dispositivos portáteis.

A Linux Foundation lançou o vídeo comemorativo acima, mostrando de forma bem descontraída um pouco da história deste grande S.O.

Mas nem tudo são flores no GNU/Linux. Embora tenha evoluído bastante, faltam muitas aplicações, drivers e jogos, que fabricantes disponibilizam para outras plataformas. E talvez a grande quantidade de distribuições e a falta de recursos comuns entre elas seja seu grande “calcanhar de Aquiles”. O fato de haver inúmeras distribuições vai de encontro com o conceito de liberdade e gosto de cada usuário, mas o que pode agradar a muitos, prejudica o todo. Basta pegar como exemplo a instalação de um programa em linha de comando. Distribuições diferentes tem sistemas de pacotes diferentes, o que implica em usar comandos diferentes. Tudo bem que há interfaces gráficas para fazer o trabalho manual, mas mesmo elas, organizam os programas de forma diferente e possuem diferenças no uso.

É necessário um grande esforço nesse sentido se o GNU/Linux pretende ser o sistema operacional dominante em computadores. Nesse momento, a Google está passando exatamente por isso com seu Android. E por isso tem tomado medidas protetivas na liberação do código. É preciso tomar um grande cuidado com as ramificações e as incompatibilidades trazidas por elas.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Symbian agora totalmente opensource

Antes o kernel e agora toda a plataforma. A Symbian Foundation decidiu abrir todo o código-fonte para os desenvolvedores. É certo que muitas das ferramentas necessárias para a compilação e construção do sistema operacional ainda são proprietárias, mas com a ajuda da comunidade de desenvolvedores, esta migração será questão de tempo.

Ao mer ver, a abertura do código-fonte é parte da estratégia para manter a hegemonia do mercado e conter o recente avanço da plataforma aberta Android, da Google, além do uso do Microsoft Windows Mobile em smart phones.

A Symbian já prepara a liberação das versões 3 e 4 de seu sistema operacional, com olho nas interfaces multi-toque. Outra iniciativa é a Symbian Horizon, que pretende facilitar o acesso às informações referentes à plataforma, a aprovação de aplicações, a tradução e seu marketing. Uma aplicação poderá, por exemplo, ser publicada em diversas lojas, como a Nokia Ovi Store, Samsung Application Store, Sony Ericsson PlayNow Arena e AT&T Media mall. Talvez seja uma possível retaliação à plataforma iPhone e sua AppStore.

 

Symbian:  http://developer.symbian.org
Android:  http://source.android.com/
iPhone:  http://developer.apple.com/iphone/
Windows Mobile:

 http://developer.windowsmobile.com/