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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Dica: Diff no Eclipse

Estou postando essa dica, pois sei que muita gente esquece que o Eclipse possui um diff embutido…

Para ver a diferença do conteúdo de dois arquivos lado-a-lado, como nas ferramentas de controle de versão, selecione os arquivos, clique em um deles com o botão direito do mouse e acesse “Compare With” –> “Each Other”. Simples e rápido.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Coisas que devem bombar em 2013

Recentemente surgiram algumas coisas que penso que devem bombar esse ano. Algumas já começaram a fazer sucesso lá fora e devem aparecer por aqui daqui a pouco tempo. Outras, acredito que demorarão um pouco. Se minha bola de cristal não falhar, veremos algumas destas coisas rodando por aí já este ano… (ou, no máximo, ano que vem).
 
crystal-ball2

Scratch

Conheci o Scratch em 2009 (ele foi criado, oficialmente, em 2006). Cheguei a instalá-lo na minha máquina e ver como funcionava. Lembro de ter achado ele bem interessante, como um grande potencial para criar aplicações sem ser necessário saber programar, ou mesmo para facilitar o ensino de programação. Desde lá, ele havia caído um pouco no (meu) esquecimento, até que há pouco tempo vi algumas notícias sobre seu uso em escolas, como ferramenta de ensino de programação para crianças de 6 a 8 anos. Sim, crianças estão aprendendo a programar, e isso não significa que elas irão ser programadoras no futuro. A ideia é que elas aprendam a aproveitar mais do computador, como uma ferramenta para criar coisas, não só se limitando à usar coisas.
 
As crianças aprendem matemática, biologia, física, química e outras disciplinas, mas por que não programação? Quantas horas um adolescente fica na frente do computador hoje em dia? Se ele soubesse como tirar mais proveito do hardware que tem nas mãos e começasse a construir coisas que pudesse resolver seus problemas (ou o dos outros), poderíamos ter um grande avanço na área. Então, por quê não? Penso que a pergunta feita pelas pessoas que o estão adotando seja justamente esta. E por isso acredito em seu potencial.
 
image
 
Para saber mais:

Raspberry Pi

O Raspberry Pi (RP) foi também criado em 2006, com o intuito de construir um computador barato, que pudesse ser usado por crianças. Com a queda dos preços, foi criado um computador razoável a um preço bem justo – algo entre 25 e 35 dólares. Daí, à medida em que a tecnologia vai evoluindo e os preços vão caindo, novas versões são lançadas.
 
raspberry_pi
 
Hoje ele é como na foto acima. O cartão de memória ao lado serve apenas para dar idéia do tamanho. Ele vem com processador ARM 11 de 700 Mhz, Videcore de 4 GPU (Full HD), 512MB de RAM, duas portas USB, uma Ethernet, uma saída HDMI, uma saída RCA, uma saída de áudio e uma entrada para cartão SD. Mede 85.60mm x 56mm x 21mm (é do tamanho de uma carteira) e pesa 45 gramas. Roda o (Linux) Debian. E funciona até com 4 pilhas AA alcalinas!
 
RaspiModelB-1024x902
 
Diferente do Arduíno que é uma plataforma de hardware opensource, o RP usa componentes proprietários, mas tem uma fundação sem fins lucrativos por trás, a Raspberry Pi Foundation. Veja que o Arduíno (que já fez e continua fazendo sucesso) costuma ser mais caro que um RP.
 
Bom, você deve estar se perguntando, você acha que ele vai bombar só porque é barato? Não só, mas acontece que isso é muito importante, pois faz ele entrar em casas e escolas de pessoas que não tem condição de comprar desktops, notebooks ou tablets.
 
Outro fato que penso que irá impulsionar seu uso é o Scratch. Sim, esse que você acabou de ler acima. O Scratch está sendo usado no Raspberry Pi, o que unirá o melhor dos dois mundos. E depois, se a molecada ficar esperta, pode aprender a programar em Python, a linguagem padrão do RP. :)
 
Para saber mais:

Ouya

O Ouya é um videogame opensource que ainda será lançado esse ano (2013). Sua ideia nasceu ano passado e foi submetida ao Kickstarter, uma plataforma de financiamento coletivo (crowdfunding). E foi um dos projetos de maior sucesso lá, levantando impressionantes US$ 8 milhões.
 
Feito pra ser acessível – o que deve impulsioná-lo –, custará 99 dólares (lá fora, claro). Rodará Android (4.1), o que significa (ao menos em tese) que games feitos pra Android rodarão nele. E, por ser opensource, possibilitará que desenvolvedores explorem seu potencial ao máximo.
OUYA Console
O hardware terá processador Tegra3 Quad-Core, 1GB de RAM, 8GB de armazenamento flash interno, conexão HDMI com suporte a Full HD, WiFi 802.11 b/g/n, Bluetooh LE 4.0, uma porta USB 2.o, uma porta Ethernet e dois joysticks sem fio.
 
Não, os games não serão gratuitos. Mas todos deverão ter uma versão jogável (tipo um demo ou trial). Isso é legal, pois dá pra experimentar qualquer jogo antes de comprar.
 
Por falar em games, se a plataforma não tiver jogos legais não fará sucesso. Por isso, algumas empresas – principalmente no Japão – já estão anunciando games para Ouya. A Square Enix, por exemplo, anunciou o Final Fantasy III. A Namco Bandai também está fazendo parceria com a Ouya. Mas há poucos games e parceiros por enquanto. Penso que muitos esperarão seu lançamento para começar a investir.
 
Mas, enfim, por que acho que um videogame barato, inferior ao Xbox ou ao Playstation em gráficos fará sucesso? Porque além de ser barato, o intuito do Ouya é parecido com o do Wii, o de fazer games divertidos, mas a um custo acessível. E principalmente, o que deve impulsioná-lo é o fato de ser opensource e assim facilitar a entrada de criadores de jogos independentes no mercado. Provavelmente haverá uma “Ouya Store” e as pessoas comprarão jogos de forma semelhante ao que fazem para iOS ou Android. E o diferente é que poderão jogar na TV, juntos (fisicamente) dos amigos, e não somente em rede, como acontece hoje para os smartphones.
 
Para saber mais:

sexta-feira, 1 de abril de 2011

GCC 4.6 está mais rápido

Como é comum em novas versões do GCC, a 4.6 está mais estável e rápida que a antecessora. Há, por exemplo, otimizações no uso de memória e melhoria de desempenho na geração de código intermediário. De acordo com as notas da versão, o tempo de compilação caiu cerca de 10%.

Também foram feitas melhorias no suporte experimental ao C++ 2011 e C1x, suporte à Ada 2012, Go (a linguagem criada pelo Google), entre outras. Há suporte a novos processadores e melhoria no suportes a sistemas operacionais (Android, MacOS, Windows, etc.). Em suma, uma atualização que vale à pena.

domingo, 7 de novembro de 2010

premake é uma mão na roda

Pra você que desenvolve código multiplataforma ou quer manter seu projeto compatível com diferentes compiladores e IDEs, o premake pode poupar algumas horas de trabalho. Com ele, não é preciso manter arquivos make sincronizados ou ter que ter todos os ambientes configurados no seu computador para poder testá-los.

O Premake é uma ferramenta de configuração de build compatível com as linguagens C, C++ e C# que gera o arquivo de projeto para MS Visual Studio (2002, 2003, 2006, 2008 e Express), GNU Make, Cygwin, MinGW, Apple XCode, CodeBlocks, CodeLite, SharpDevelop e MonoDevelop. Na versão experimental 4.1, permite builds para 32 e 64 bits em Windows, GNU/Linux, Mac OS X, Playstation 3 e Xbox 360.

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O Premake também possui um ambiente para scripts Lua, linguagem na qual ele foi escrito e interpreta. Por exemplo, o seguinte script poderia ser usado para gerar um projeto C++ para modo console, com as configurações de build para debug e release:


-- Uma solução contém projetos e define as configurações disponíveis para eles
solution "MyApplication"
configurations { "Debug", "Release" }

-- Um projeto configura o build e define os parâmetros para as configurações
project "MyApplication"
kind "ConsoleApp"
language "C++"
files { "**.h", "**.cpp" }

configuration "Debug"
defines { "DEBUG" }
flags { "Symbols" }

configuration "Release"
defines { "NDEBUG" }
flags { "Optimize" }


Veja o User Guide para mais informações.


Outro uso útil é quando temos um projeto opensource interessante que não possui o arquivo de projeto para um determinado IDE. Assim, podemos dar uma olhada em como está o arquivo make do projeto e criar um script Lua para que o Premake crie o arquivo de projeto. Muito mais simples que passar horas criando o arquivo de projeto na mão…

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Embarcadero RAD Studio 2010

Para quem desenvolve com ferramentas originalmente criadas pela Borland (que depois passaram a ser desenvolvidas pela sua subsidiária CodeGear, que foi comprada pela Embarcadero), uma boa novidade: está chegando a versão 2010, com mais de 120 melhorias, pelo que informa sua página oficial. Resta saber se todas estas melhorias serão facilmente percebidas e serão realmente úteis a maioria.

Entre as principais novidades estão:

  • IDE Insight – Permite que você encontre qualquer arquivo, componente, propriedade, etc. apenas digitando parte do nome.
  • Code Formatter – Permite aplicar uma formatação de código pré-configurada.
  • Class Explorer – Permite visualizar dependências entre arquivos, conteúdo de classes, hierarquia de classes, etc.
  • Data Visualizers – Melhorias no depurador (como mostrar tipos Date como uma data e não um número de ponto-flutuante, etc.)
  • Debugger Thread Control – Facilita a depuração de programas com várias threads

Veja o vídeo (em inglês, sem legendas):

Apesar de ainda não terem muitas das facilidades encontradas em IDEs como Eclipse e NetBeans, são muito boas para RAD e certamente irão melhorar a medida que a Embarcadero for amadurecendo nesse segmento. Afinal, trata-se apenas do segundo release trazendo a marca da empresa.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O Java e o MySQL passam a ser da Oracle

A compra da Sun pela Oracle concluída no domingo (19/04) e anunciada na semana passada (20/04) pegou de surpresa os desenvolvedores de todo o mundo. Negociada em US$ 7,4 bilhões, em meio a “crise” (que, cá entre nós, não assustou o setor de T.I.), a Sun finalmente cedeu à oferta.

Fora a negociação, o que mais tem deixado a comunidade de cabelo em pé é a questão: como fica o suporte ao MySQL, agora que a Oracle dá as cartas ? E ainda, como fica as tecnologias baseadas em Java e ferramentas de código aberto (NetBeans, OpenOffice, etc.) suportadas pela Sun ?

A IBM, que já tentou a aquisição da Sun e não obteve sucesso, teria mais simpatia dos desenvolvedores, por apoiarem diversas iniciativas opensource (Eclipse, GNU/Linux, etc.).

Claro que as versões de código aberto são de domínio público e não podem ser controladas, mas não se sabe se os desenvolvedores da Sun continuarão auxiliando estes projetos. Enquanto não há uma posição clara sobre como ficarão estes casos, diversas especulações vão surgindo na Internet, sobretudo as que falam na idéia da Oracle acabar com a versão paga do MySQL.

Em minha opinião, como não há risco para as versões livres, não haverá perigo para os desenvolvedores e empresas que a adotaram. Para as versões pagas, com certeza o suporte não irá cessar em médio prazo. Porém, quanto à continuidade de seu desenvolvimento, a coisa realmente pode mudar. Talvez a Oracle ofereça promoções para migração para o banco de dados com seu nome ou até mesmo continue com o MySQL como uma opção mais “viável” para pequenas empresas. Quem sabe assim mais empresas migram para versão aberta ?